sábado, 31 de julho de 2010

Como sabermos se é amor ou paixão?
Como confiar em um sentimento que no final pode nos trair?

A paixão é um sentimento confuso, traidor e perseguidor...
Temos que ter cuidado pra não cairmos nessa armadilha

A paixão cuidada pode até virar amor...
É como uma semente que brota e cresce, assim pode ser a paixão para o amor,
Começa pequeno como uma semente, mais depois desabrocha e pode virar amor.

Tudo desenvolve, tudo muda, cresce e modifica... Até um sentimento
O amor é o maior dos sentimentos, o sentimento mais lindo que existe.

Mais ele não floresce sozinho, pra você amar, tem que ter algo pra ajudar,
Uma razão, uma emoção, um sentido que nós não sabemos, não entendemos,
Só o amor sabe, ele nos ensina muito, aprendemos muito com tudo isso,

Então afinal o que é paixão?

Essa pergunta não posso responder, mais de uma coisa eu sei... Que a paixão
É uma preparação para seu coração poder saber se é isso mesmo que ele quer

Com o passar do tempo, você descobre sozinho se é paixão ou se já virou amor,

O tempo é a resposta de todas as perguntas...

Mais o que não tem resposta, vou lhe dar uma dica, não fique tentando entender,
Porque nunca conseguirá a respostas pra certas coisas... Uma dela é o amor!
Diogo Oliveira

Quando O Amor Acaba...

Nenhum amor acaba de uma hora para outra. Ocorre todo um processo, antes de se ter consciência de que realmente acabou. Nem sempre percebemos estes sintomas, que avisam e gritam que algo está errado. Muitas vezes, estamos tão apaixonados, enlevados pela doce sensação, de, talvez depois de muito tempo, amar alguém profundamente.

Não percebemos que a pessoa, a quem entregamos o nosso coração, a quem contamos os nossos mais profundos segredos de alma, mudou.

Nosso instinto sabe sim, que algo está errado. Mas, talvez, para não querer sair do mundo de tanta magia, que estamos vivendo, ignoramos propositalmente os sinais.

Não notamos que nosso parceiro está com os olhos distantes, que se ausenta, que está meio calado. Não queremos acreditar que algo vai mal. Afinal, amamos tão profundamente e estamos tão felizes, que é insuportável pensar que a outra pessoa não esteja sentindo a mesma coisa por nós.

Damos o nosso máximo Entregamos a nossa mais pura essência. Flutuamos, em vez de andar e ficamos bobinhos, sorrindo e cantarolando o tempo todo.

Então, num belo dia, nosso mundo todo desaba. A pessoa nos confessa, que não nos ama mais. Que não é isso que quer. Que não corresponde plenamente aos nossos tão intensos sentimentos. Não podemos crer que isso realmente esteja acontecendo. Parece um sonho ruim.

Como que não percebemos antes? Por que fomos tão longe, sem fazer uma avaliação mais racional?

A primeira reação é de profundo desespero. O chão some sob nossos pés, o corpo começa a tremer e o coração quase pára de bater. O ar some de nossos pulmões e achamos que vamos morrer de tanta dor. Tudo perde o sentido. A vida se torna cinzenta, e nada, absolutamente nada, pode aliviar esta sensação de quase morte.

E agora? O que fazer com o grande baú de sonhos que sonhamos juntos? O que fazer com os tantos planos e metas que elaboramos, para uma vida a dois? Momentaneamente, tudo parece acabar. Mas, logo percebemos que nada podemos fazer. Ligamos, implorando para que reconsidere. Mas a pessoa é taxativa e não tem volta.

Esta constatação nos atinge com o poder de uma lâmina, dentro do coração, e arranca todo e qualquer vestígio de esperança. E, como sonâmbulos, passamos a vagar pelos dias e noites que se seguem. Chorando copiosamente, sem sentir fome, sem ter noção das horas.

Os dias passam, e então, os sentimentos confusos, que vão desde a mágoa profunda, até a raiva mais intensa, derramam também a culpa dentro da gente.

Passamos a achar que o erro está em nós. Que poderíamos ter feito mais. Que não somos bons o suficiente, ou ainda, que não merecemos ser amados.

Esta é a coisa mais injusta que fazemos com nós mesmos. Mas, faz parte do processo. E PASSA! ACREDITE NISSO!
Ruben Zevallos Jr.

Mulher ao Espelho

Hoje, que seja esta ou aquela,
pouco me importa.
Quero apenas parecer bela,
pois, seja qual for, estou morta.

Já fui loura, já fui morena,
já fui Margarida e Beatriz,
Já fui Maria e Madalena.
Só não pude ser como quis.

Que mal fez, essa cor fingida
do meu cabelo, e do meu rosto,
se é tudo tinta: o mundo, a vida,
o contentamento, o desgosto?

Por fora, serei como queira,
a moda, que vai me matando.
Que me levem pele e caveira
ao nada, não me importa quando.

Mas quem viu, tão dilacerados,
olhos, braços e sonhos seus,
e morreu pelos seus pecados,
falará com Deus.

Falará, coberta de luzes,
do alto penteado ao rubro artelho.
Porque uns expiram sobre cruzes,
outros, buscando-se no espelho.

QUANDO CHEGAR

"Quando chegar aos 30
serei uma mulher de verdade
nem Amélia num ninguém